Uma perseguição policial esta noite em Liége, na Bélgica, terminou com um ferido, segundos relatos de meios de comunicação locais, que contudo não relacionam este incidente com as ações antiterroristas de hoje no país.
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Segundo a informação avançada, unidades da polícia perseguiram um automóvel em localidades da provincia de Liége, numa ação em que usaram armas para fazer parar o condutor suspeito e em que o terão ferido.
No entanto, não é conhecida qualquer ligação entre este incidente e as operações antiterroristas de hoje em Verviers e Bruxelas. Também ainda não é conhecido o estado de saúde do suspeito ou os motivos da perseguição.
As escolas judaicas de Antuérpia e Bruxelas vão estar encerradas sexta-feira por motivos de segurança, de acordo com os jornais belgas, na sequência de uma avaliação das autoridades do país.
A polícia belga levou hoje a cabo uma operação antiterrorista contra grupos 'jihadistas' que se preparavam para cometer atentados, o que provocou a morte de dois suspeitos e um ferido em Verviers, no leste do país.
Além da operação em Verviers, que decorreu durante a tarde, a polícia desencadeou uma vasta operação em Bruxelas e Vilvoorde, o que segundo o porta-voz da polícia "evitou atentados terroristas de envergadura que iam ser cometidos de imediato".
Os suspeitos teriam a intenção de desencadear ataques na capital belga, na sequência os ataques de Paris de semana passada perpetrados pelos irmãos Kouachi contra a redação do semanário satírico Charlie Hebdo (12 mortos) e num supermercado judaico, efetuado por Coulibaly (quatro mortos). Coulibaly teria já matado uma agente da polícia. Os três 'jihadistas' acabaram por ser mortos pela polícia francesa.
Entretanto, terminou a reunião de crise que juntou esta noite o primeiro-ministro da Bélgica, Charles Michel, e os ministros do Interior, Jan Jambon, e da Justiça, Koen Geens, quando informações indicam que o país elevou o nível de ameaça para três, numa escala que vai até quatro.