Deus grego Apolo é revelado ao público depois de anos de restauro no Museu do Vaticano
O Museu do Vaticano abriu ao público, esta terça-feira, a visita a uma das preciosidades da sua coleção - a escultura em mármore do século II do deus grego Apolo, que inspirou gerações de artistas e poetas - depois de vários anos de restauro da obra de arte.
Corpo do artigo
Especialistas em restauro passaram anos a trabalhar no “Apollo Belvedere”, a reparar fraturas nos joelhos e nas pernas, a limpar toda a estátua de cor creme com lasers e instalaram um poste de fibra de carbono ancorado na sua base para aumentar a estabilidade. O Museu do Vaticano, que abriga algumas das maiores obras-primas da Renascença do Mundo, bem como antigos artefactos romanos e egípcios, recebe cerca de sete milhões de visitantes por ano.
O “Apolo Belvedere” foi uma das primeiras obras expostas no museu. A escultura mostra o deus acabado de atirar uma flecha e é famoso pela musculatura delicada e cabelos levemente encaracolados. Acredita-se que a escultura seja uma cópia romana de uma estátua grega original de bronze. Foi trazido ao Vaticano pelo Papa Júlio II no início do século XVI.
A estátua foi retirada da exposição pública em 2019, quando a equipa do museu notou pequenas fissuras nas pernas. A estrutura estava em condições “incrivelmente dramáticas”, disse Guy Devreux, curador da oficina de restauração de pedra e mármore do museu.
O projeto de restauro foi interrompido durante cerca de dois anos durante a pandemia, quando os museus sofreram vários encerramentos prolongados devido ao confinamento em Itália.