Há novos dados da investigação sobre o casal norte-americano que mantinha os 13 filhos acorrentados: além de subnutridos, terão deficiências cognitivas.
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Algumas informações reveladas pela CBS News, que contactou com uma fonte próxima da investigação, dão conta de que as vítimas, quando foram encontradas em casa, na semana passada, estavam pálidas, amedrontadas e nervosas, além de estarem espantadas por verem pessoas a querer ajudá-las. Pediram para ficarem todas juntas e não fizeram qualquer referência aos pais.
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Todos os irmãos - sete com mais de 18 anos e cinco ainda menores - terão uma deficiência cognitiva, segundo avança a estação de televisão norte-americana, que dá o exemplo da jovem que denunciou o caso. Tem 17 anos mas terá o nível de escolaridade de uma criança do 1º ano.
A reportagem adianta ainda que os filhos da família Turpin mantinham um diário cada um e que os serviços sociais não receberam uma única denúncia ou suspeita sobre este caso.
Os jovens encontram-se hospitalizados e deverão ser entregues a um centro de acolhimento dentro de uma semana.
Casal Turpin queria participar em "reality show"
Em entrevista à edição de domingo do Mirror, Billy Lambert, irmão da mãe das vítimas, revelou que os Turpin planeavam ter, pelo menos, mais um filho, com o objetivo de serem protagonistas de um "reality show" do género "Kate plus 8". Tal desejo foi "a razão pela qual se mudaram para a Califórnia, para estarem mais próximos de Hollywood (...) acreditavam que iriam ganhar milhões e ficar conhecidos", contou.
Além disso, o irmão de Louise Turpin revelou também que o pai e a mãe das vítimas não se importavam com os filhos e que "merecem ficar presos o resto das suas vidas" e "nunca mais ver a luz do dia". Billy admitiu ainda ao jornal britânico que gostaria de adotar três dos filhos e que espera que o resto da família faça o mesmo.
O casal Turpin diz-se inocente e enfrenta 75 acusações de abuso infantil, tortura e negligência.