O parlamento britânico chumbou, quinta-feira, a possibilidade de o Reino Unido participar numa ação militar na Síria, onde a ONU investiga as circunstâncias de um alegado ataque com recurso a armas químicas.
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A moção do Governo britânico defendia uma intervenção militar "legal e legitimada" na Síria, mas foi rejeitada por 285 deputados, apenas mais 13 do que os 272 que a apoiaram.
O resultado da votação, hoje na Câmara dos Comuns, obrigou o primeiro-ministro, David Cameron, a reconhecer que "o parlamento e os britânicos não querem uma intervenção militar".
"Compreendi e atuarei em consequência", afirmou o chefe do Governo pouco depois de conhecer o resultado da votação.
O secretário da Defesa britânico, Philip Hammond, assinalou por seu lado à BBC que os Estados unidos "ficarão dececionados por o Reino Unido não se envolver" numa ação de força mas recusou a ideia de que a ausência do seu país implique uma intervenção contra o regime sírio.
O governo britânico tinha dito anteriormente que uma intervenção na Síria não significa uma tomada de posição no conflito interno no país nem uma tentativa de derrubar o regime de Bashar al-Assad.