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Com pezinhos de lã, Rúben Amorim conquistou, pela segunda vez consecutiva, a Taça da Liga, agora no comando do Sporting, que também lidera o campeonato, a três jornadas do fim da primeira volta. Se no início muita gente não levava os leões a sério, se calhar, agora o caso muda de figura, pois uma equipa é um estado de alma e atrás de uma vitória é mais fácil agarrar outra. Dizem que Amorim tem estrelinha, talvez tenha, mas o futebol também é feito desses momentos e a sorte, ou lá o que lhe queiram chamar, dá muito trabalho. É uma definição no mundo da bola.
Este leão obriga F. C. Porto e Benfica a estarem em alerta máximo, numa época de pandemia e as inerentes condicionantes, e veio, pelo menos, animar a Liga e colocar mais incerteza num campeonato que tem sido dominado pelos dois do costume. Referência para o Braga, de Carvalhal, que joga muito à bola e fez tudo para levar a decisão da Taça da Liga para os penáltis, e para a equipa da moda, o Paços de Ferreira, de Pepa, que já leva quatro vitórias consecutivas.
Enquanto se fazem os rescaldos das eleições, a bola prossegue a todo o vapor, com jogo de três em três dias. Um doce, pelo menos, para entreter aqueles que, por estes dias, têm de estar confinados em casa, em teletrabalho, e ainda a dar apoio aos filhos que ficaram privados de ir à escola. Estamos na presença da geração Covid e estas interrupções letivas terão, naturalmente, efeitos no futuro.
No Mundial de andebol, Portugal criou expetativas mas desceu à terra, após o confronto com a França, onde perdeu por uma diferença larga de nove golos. Ainda assim, é de elementar justiça aplaudir a prestação e evolução da equipa das quinas nos últimos anos, ao ponto de, neste momento, estar em condições de discutir o jogo com qualquer "tubarão".
Lá por fora, para além de Ronaldo a brilhar com mais uma assistência na vitória da Juventus sobre o Bolonha, houve Bruno Fernandes, absolutamente decisivo no triunfo (3-2) do Manchester United sobre o Liverpool. Afinal, a "criança" não marca só de penálti.