O que se passa no país-irmão é alarmante: o resultado da eleição presidencial, que ditou a vitória do trabalhista Lula da Silva, não é reconhecido pelos apoiantes direitistas de Jair Bolsonaro.
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Última hora: Cristiano Ronaldo poderá receber 200 milhões de euros para promover a candidatura da Arábia Saudita ao Mundial de Futebol de 2030. A notícia é avançada pela agência France Presse. É verdade isso que está a pensar: mas esse não é o ano em que Portugal concorre também, juntamente com a Espanha e a Ucrânia, à organização do Mundial? É...
Cristiano, que ainda não se estreou a jogar pelos árabes do Al Nassr (deve fazê-lo só no dia 22 de janeiro, contra o Al Ettifaq), deverá vestir pela primeira vez a camisola amarela e azul já no dia 19. Será numa partida amigável contra o PSG, do seu arquirrival Leonel Messi.
O que aconteceu este fim de semana no Brasil foi: terrorismo, vandalismo ou simples idiotismo? Foi tudo ao mesmo tempo e foi mais: foi um ataque feio à democracia - e com destruição patrimonial. Este domingo, milhares de apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram a sede do Congresso, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. Foi um protesto agressivo e destruidor contra o resultado eleitoral que ditou a derrota de Bolsonaro e a eleição de Lula da Silva, que tomou posse apenas há uma semana, no dia 1 de janeiro.
O Brasil está a preocupar o mundo e o JN mantém aberta a atualização ao minuto. Siga aqui os últimos desenvolvimentos, mas saiba já que o governo federal já prendeu cerca de 1500 manifestantes/terroristas, que vão agora enfrentar processos judiciais.
Bolsonaro, a grande sombra moral e ideológica por detrás deste ataque à democracia e que está desde dezembro refugiado na Florida, EUA, já reagiu à violenta intrusão. Demorou seis horas, mas condenou-a: "Depredações e invasões de prédios públicos como os ocorridos no dia de hoje, assim como os praticados pela Esquerda em 2013 e 2017, fogem à regra", escreveu no Twitter.
Entretanto, o ex-presidente brasileiro, que fugiu, como Donald Trump, nos EUA, à tomada de posse do seu sucessor, está em trabalhos com outras dores: foi internado esta segunda-feira num hospital da Florida. Estará a sentir fortes dores abdominais, ainda relacionadas com o atentado à faca que sofreu em 2018.
Noutros quadrantes do mundo: a batalha por Bakhmut, cidade do Leste da Ucrânia, dura há cinco meses. A conquista é encarada como decisiva para os russos e, particularmente, para Yevgeny Prigozhin, o chefe do perigoso grupo de mercenários da Wagner, que faz a guerra em nome de Moscovo.
Ainda da guerra: o primeiro-ministro português António Costa falou esta segunda-feira ao telefone com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e disse-lhe que Portugal vai reforçar o apoio humanitário e militar à Ucrânia.
Na política de cá: Rui Moreira, autarca do Porto no seu 3.º e último mandato de quatro anos na Invicta, terá outros voos políticos alinhados para lá de 2025. O presidente eleito em 2013 num movimento independente, e sempre contra o Partido Social Democrata, parece ser agora um trunfo do PSD: é apontado como cabeça de lista às eleições europeias (2024), mas também é visto como opção para um Governo ou para as eleições presidenciais (ambas em 2026). Leia.
Enquanto isso, Luís Montenegro, presidente do PSD que sucedeu a Rui Rui, estará a ser pressionado internamente para "apresentar resultados" - Montenegro já é líder há sete meses e o partido não descola nas sondagens.
Má notícia para quem precisar de viajar de avião no fim do mês e quiser usar a TAP: O pessoal tripulante vai fazer greve entre 25 e 31 de janeiro.
No resto do mundo redondo, o futebol mantém à tona três notícias:
Morreu Ferenc Mészáros, antigo guarda-redes do Sporting. Tinha 72 anos e esteve na baliza dos leões de 1981 a 1983, quando ganhou um Campeonato Nacional, uma Taça de Portugal e uma Supertaça.
João Félix, vendido pelo Benfica em 2019 por 128 milhões de euros, deve mesmo sair do Atlético de Madrid e passar a jogar em Inglaterra pelo Chelsea.
E o espanhol Roberto Martínez, que é o novo treinador da Seleção Nacional de Portugal, está "feliz" por comandar "uma das seleções com maior talento do mundo". Leia o que ele disse.
Quais são agora os desafios de Martinez? Veja aqui o comentário em vídeo do editor de desporto do JN Arnaldo Martins. Só demora dois minutos.