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Foi o tema dominante de todos os espaços noticiosos durante meses a fio, dia após dia, manchetes sem-fim, boletins incessantes e um rol de mortes aterrador. Até que veio uma guerra em plena Europa e a covid-19 foi perdendo importância, descendo sucessivamente na hierarquia informativa, até quase virar nota de rodapé. Agora, com as máscaras a descer e os números a subir, uma estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) vem pôr outra vez o dedo na ferida, lembrar-nos dolorosamente de quão devastadora foi - e ainda é - esta pandemia, a vários níveis.
Afinal, não foram "só" 5,4 milhões as mortes registadas mundialmente entre 1 de janeiro de 2020 e 31 de dezembro de 2021 na sequência do vírus que parou o Planeta. A mais recente estimativa da OMS aponta antes para 14,9 milhões de óbitos devido à covid ou ao seu impacto nos sistemas de saúde, dando uma ideia mais realista dos efeitos devastadores da pior pandemia do século. Pode ler mais sobre esta preocupante estimativa aqui.
Ainda a propósito da covid-19, destaque para o facto de a ministra da Saúde, Marta Temido, ter admitido que o Governo está disponível para reavaliar a comparticipação de testes nas farmácias. A hipótese foi colocada depois de, nesta quinta-feira, o JN ter dado voz a especialistas que consideram prematuro o fim desta medida. Saiba mais aqui. Está ainda ser avaliada a possibilidade de administrar uma quarta dose da vacina contra a covid-19 em pessoas com idades entre os 60 e os 80 anos.
Outra notícia do dia, também na área da Saúde, foi a aprovação, em Conselho de Ministros, do diploma que estabelece o fim do pagamento das taxas moderadoras por exames e consultas subsequentes nos hospitais. Mas há duas exceções, que pode consultar neste artigo.
Entretanto, a guerra no leste da Europa prossegue. O 71.º dia do conflito começou com o anúncio de que as tropas de Kiev recuperaram várias localidades no sul do país e prosseguiu com denúncias ucranianas de que os russos tinham voltado a desrespeitar um cessar-fogo. O JN continua a acompanhar o conflito a par e passo.
Noutra esfera, nota para este apanhado de uma entrevista feita pela BBC a Bill Gates, onde o magnata americano aborda, entre outros tópicos, o divórcio de Melinda Gates e o "erro" que foi encontrar-se com Jeffrey Epstein, condenado por múltiplos crimes sexuais.
No mundo desportivo, de referir o possível regresso de Jorge Jesus ao Flamengo. Os pormenores podem ser lidos nesta peça.
E por hoje é tudo. Continuação de boa quinta-feira e votos de um bom prelúdio para o fim de semana que aí vem.