No dia em que António Costa esteve no Parlamento a debater muitos dos casos que fizeram correr rios de tinta no mar de polémicas que tomou conta da política portuguesa, o Tribunal da Relação de Lisboa agravou a pena de prisão aplicada a Ricardo Salgado, antigo presidente do Banco Espírito Santo.
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Condenado a seis anos de prisão efetiva em primeira instância, o antigo banqueiro viu, agora, a Relação aumentar a pena para oito anos, dando razão parcial ao recurso que havia sido apresentado pelo Ministério Público e reconhecendo que teve em conta a idade do arguido e o diagnóstico de Alzheimer que foi apresentou pela defesa.
Bem mais recentes são os casos que estiveram em discussão, esta quarta-feira, na Assembleia da República, com o primeiro-ministro a enfrentar as perguntas e acusações da Oposição. António Costa admitiu ter falado com o presidente da República sobre o caso que abalou o Ministério das Infraestruturas, mas que o SIS não entrou na ementa da conversa com Marcelo Rebelo de Sousa.
Desafiado pelo líder do Chega a demitir "ainda hoje" os ministros das Finanças e do Ambiente, o primeiro-ministro garantiu manter "toda a confiança política" em Fernando Medina e em Duarte Carneiro, pedindo que a Justiça exerça a sua função, caso veja "algum caso" na alegada troca de favores entre PS e PSD nas Autárquicas de 2017.
Entretanto, o Tribunal de Cascais condenou a quatro anos e a quatro anos e meio, de pena suspensa, as duas técnicas da Segurança Social que prestaram declarações falsas e que levaram o Tribunal de Família e Menores de Cascais a retirar três crianças que estavam à guarda da mãe. As condenadas têm de pagar, ainda, uma indemnização de 118.600 euros.
Dezasseis anos e 21 dias depois de ter desaparecido da Praia da Luz, as autoridades continuam à procura de Maddie McCann. O JN recorda as mais de 500 buscas feitas pela menina britânica e que juntaram as autoridades portuguesas, alemães e a britânica Scotland Yard. Sempre sem sucesso.
Um fracasso foi, também, a campanha militar russa na Ucrânia e quem o diz não são os responsáveis de Kiev, é mesmo o chefe do grupo Wagner, Yevgeny Prigojin, admitindo que o Kremlin não atingiu nenhum dos objetivos a que se propôs quando invadiu o país vizinho, a 24 de fevereiro do ano passado.
No desporto, e enquanto os adeptos de Benfica e F. C. Porto contam os minutos que faltam para a última jornada do campeonato, para a qual Gonçalo Guedes é baixa confirmada, a 17.ª etapa da Volta a Itália deu algum descanso a João Almeida e aos restantes favoritos à camisola rosa, mas o ciclista das Caldas da Rainha continua muito bem posicionado para, quem sabe, escrever a mais rica história do ciclismo nacional.