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O mandato de 2024, enquanto presidente da FAP chegou ao fim. Com um profundo sentido de responsabilidade, assumo agora, em conjunto com a Academia do Porto, o compromisso de liderar um segundo mandato.
À medida que avançamos para 2025, carregamos connosco as lições aprendidas em 2024, um ano que ficou marcado por uma forte instabilidade política, económica e social. No panorama académico, estivemos atentos às necessidades dos estudantes e dos jovens, reafirmando a nossa presença nas instituições de Ensino Superior. No entanto, o percurso não foi isento de obstáculos. A luta por uma educação mais inclusiva e por uma melhor qualidade de vida no nosso país exige esforços diários e contínuos.
Os jovens, frequentemente rotulados de forma superficial, enfrentam desafios sem precedentes. Somos a geração das crises. Uma geração que se depara com a dura realidade de possivelmente viver pior do que as gerações anteriores. Somos, também, a “geração trinta”: perdemos 30% do poder de compra, só conseguimos sair de casa dos pais aos 30 anos e 30% de nós optaram por emigrar. Estes números falam por si, destacando as prioridades que definem a nossa atuação para 2025, pois a nossa vontade de alterar o status quo não está em crise.
A FAP, com 35 anos de história, continuará a ser uma força motriz. Os jovens precisam de esperança - esperança de uma vida melhor em Portugal. Precisam de uma nova forma de fazer política. E a FAP tem não só o potencial, mas também o dever, de ser o motor dessa mudança. Vamos a isto 2025!