É o título da Moção de Estratégia Global apresentada por Paulo Rangel na sua candidatura ao partido. Quem me conhece ou quem me tem lido sabe o quanto me identifico com estes desígnios e o quanto tenho lutado por eles, nestes mais de 20 anos em cargos políticos.
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Vivemos um Portugal em que falar de ambição está proscrito. Esta palavra, este sentimento, adquiriu um sentido quase negativo, como se desejar mais fosse algo de que nos devemos envergonhar e, até, evitar.
Esta falta de ambição reflete-se numa ausência de esperança, num conformismo generalizado, em que só se espera que um dia venha após o outro. Um infeliz retrato de Portugal, um fado triste, em que a mágoa e a ausência de futuro é cantada e afogada num "copo de três", ou num mais contemporâneo gin tónico.
Portugal é hoje um país pobre e resignado, culpa de um Governo socialista que durante seis anos embalou o país, adormecendo-o, mas que, qual maldição, também lhe retirou a capacidade de sonhar.
Paulo Rangel, com este título, demarca-se claramente do PSD atual. Quer mais, ambiciona mais, tem esperança e pretende liderar essa transformação política, e económica, que também é de autoestima. Uma transformação do PSD, mas principalmente do país.
"Unir, crescer e vencer" foi o slogan da sua campanha interna, uma mensagem para todos os militantes do PSD, mas que poderá bem ser o novo mantra para os portugueses. Unir na ambição e na esperança. Crescer economicamente. Vencer enquanto país.
Esta transformação, que todos sabemos necessária, tem um ponto fulcral: só pode ser liderada por aqueles que nela acreditam, por aqueles que a desejam, nunca pelos que querem manter tudo como está, inerte. Nunca por António Costa, que já só deseja manter o seu lugar. Ou por Rui Rio, que há muito se resignou, deixando também ele de sonhar e de ser alternativa.
Estou convicto de que o país precisa e deseja uma mudança, timidamente começa a ambicioná-la. Esta mudança passa inevitavelmente pelo PSD e pela eleição de Paulo Rangel, já no próximo sábado.
*Engenheiro e autarca do PSD