A afluência de aquistas nas termas de S. Pedro do Sul aumentou 11 por cento desde o início do ano. A avaliação é feita por comparação com os elementos apurados em igual período do ano passado.
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O aumento percentual corresponde a mais 40 mil tratamentos realizados nos dois balneários termais: o D. Afonso Henriques e o Rainha D. Amélia.
A Câmara Municipal de S. Pedro do Sul (CMSPS) divulgou, ontem, os números apurados, considerando que os resultados atingidos no primeiro semestre do ano de 2008 "contrastam com a crise que se vive em geral no sector do turismo".
A mesma autarquia afirma que a hotelaria acompanhou o aumento da população termal. "A manter-se o crescimento até ao final do ano, S. Pedro do Sul aproxima-se das 300 mil dormidas/ano, sendo já a cidade do interior com a taxa mais elevada. O equivalente a um quarto das dormidas da cidade do Porto", enfatiza o presidente da CMSPS.
António Carlos Figueiredo considera que o desenvolvimento da estância termal reforça e confirma S. Pedro do Sul "como o pólo turístico mais importante do interior do país". E posiciona-a como um concorrente forte relativamente à província da Galiza.
"Nossa principal concorrente na Península Ibérica, a Galiza regista 800 mil dormidas por ano. A nossa cidade, com 300 mil dormidas correspondentes a estadias médias de 12 noites, ultrapassa um terço do global daquela região espanhola", afirma António Carlos Figueiredo.
O investimento público e privado de 30 milhões de euros feito na estância, ao longo dos últimos anos, foi decisivo - diz o autarca. "Apenas em 2008, gastámos 10 milhões a requalificar o balneário D. Afonso Henriques", lembra.