Escola Secundária de Oliveira de Frades é a melhor escola pública a Matemática do continente, com uma média de 16,57 nos exames nacionais.
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Vinte. Foi a nota final de José Tojal a Matemática A na Escola Secundária de Oliveira de Frades, no ano passado. A estudar Engenharia e Gestão Industrial, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, José recorda o empenho de todos e o "papel fundamental" dos professores.
"Além das aulas tínhamos o apoio a exame uma vez por semana. Era uma mais-valia e, apesar de ser uma hora facultativa, tinha uma grande adesão por parte dos alunos", lembra José Tojal.
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Outra das estratégias da escola foi dividir a turma para acompanhar mais de perto as dificuldades de cada um. "Mesmo assim, os professores não chegavam a todo o lado", conta o estudante. Matilde Barreto junta-se a José no leque dos melhores da Escola Secundária de Oliveira de Frades. Acabou Matemática com 19 valores. Não esconde que o centro de explicações privado foi uma "grande ajuda" aliado ao acompanhamento na escola. Estuda Biologia, na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em Vila Real, mas pensa em trocar para Medicina Veterinária.
A única turma do secundário de Ciências e Tecnologias, com 28 alunos, foi dividida em duas, cada uma com 14. As chamadas "turmas dinâmicas".
"Percebemos, desde o início, que a turma era muito numerosa e sendo a matemática uma disciplina nuclear decidimos desdobrar com dois professores a matemática", explica o subdiretor da Escola Secundária de Oliveira de Frades.
Eduardo Costa destaca ainda a estabilidade do corpo docente. "Felizmente, ainda não sofremos com a falta de professores e aqui damos-lhes a liberdade de escolherem a sua componente letiva, o que contribui para a continuidade pedagógica, também muito importante para o sucesso", remata.