Desde 2014, já passaram mais de 700 investigadores de 70 nacionalidades diferentes pela instituição, em Guimarães,
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A direção da Universidade das Nações Unidas, instalada no Campus de Couros da Universidade do Minho, em Guimarães, aproveitou a visita do presidente da Assembleia da República, esta segunda-feira, para anunciar a vontade de evoluir do estatuto de “Unidade” para “Instituto”. Esta mudança depende do financiamento do Estado Português. A unidade portuguesa desta instituição da Organização das Nações Unidas (ONU) foi inaugurada em 2014 e dedica-se à investigação na área da governação digital.
A Unidade Operacional em Governação Eletrónica da Universidade das Nações Unidas (UNU-EGOV) quer passar a Instituto, um reconhecimento que implica um aumento da dotação financeira atribuída pelo Estado português. Esta vontade foi divulgada, na segunda-feira, pela diretora, Delfina Soares, no decorrer de uma visita do presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, às instalações da UNU-EGOV, no Campus de Couros.
"Do lado de Tóquio (sede da ONU) há esse desejo de converter a UNU-EGOV em Instituto, agora precisamos que o governo português tenha a mesma vontade”, disse a diretora da UNU-EGOV.
"É do conhecimento geral a importância da governação eletrónica para a melhoria da governação”, destacou Augusto Santos Silva. O presidente da AR sublinhou também o papel que esta instituição tem tido na implementação da governação digital nos países de língua portuguesa.
A UNU foi criada em dezembro de 1973, tem sede em Tóquio, no Japão e possui 13 polos espalhados pelo mundo, nomeadamente na Bélgica, Alemanha, Malásia, Holanda, Finlândia, Islândia e Venezuela. A Universidade não confere graus académicos, mas fuciona como uma comunidade internacional de investigadores que procuram desenvolver e disseminar o conhecimento em prol dos propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas.