O Grupo de Utentes da A41/Núcleo de Alfena pretende entregar na sexta-feira ao primeiro-ministro, António Costa, uma carta na qual pede que seja revisto o pagamento de portagens na zona.
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"Reivindicamos a retirada do pórtico e o fim desta portagem que cria uma desigualdade na região. Alguém de Alfena que necessite chegar à Maia, ao Porto ou partir para a A3 em direção a Braga, por exemplo, é obrigado a pagar por escassos 800 metros", referiu à agência Lusa, Nicolau Ferreira.
O Grupo de Utentes da A41/Núcleo de Alfena vai aproveitar a visita do primeiro-ministro António Costa ao concelho de Valongo na próxima sexta-feira, cujo motivo é a inauguração em Ermesinde da futura Loja do Cidadão deste concelho do distrito do Porto, para entregar uma carta, na qual explica "as preocupações e anseios da população".
"Será uma ação simples e naturalmente que não desejamos sobrepor-nos à importância da cerimónia em causa, mas aproveitaremos porque o Governo parece estar com abertura para rever várias situações relacionadas com portagens e assim fica a conhecer a nossa reivindicação", indicou o representante do grupo.
Este é o mesmo movimento que a 04 de abril protagonizou um "buzinão" na rotunda de Alfena, junto à entrada para a A41.
A ação realizou-se quer para pedir o fim das portagens e melhores acessos, quer para exigir obras céleres dado que a 13 de setembro, cerca das 17:45, o aluimento de piso provocou o corte de tráfego nessa autoestrada, entre o nó de Alfena e o nó da A3, no sentido Alfena-Aeroporto.
A A41 está concessionada à Ascendi que na noite de 07 para 08 de abril reabriu a circulação nos dois sentidos de tráfego em direção à Maia, mas, em comunicado, a empresa explicou que para a segunda e última fase dos trabalhos com vista à reparação total do troço afetado necessitaria de cerca de oito semanas.
A 22 de abril o Grupo de Utentes da A41/Núcleo de Alfena informou que reuniu com a Ascendi "para esclarecimento cabal do estado das obras" e considerou que "as obras de recuperação do itinerário estão a correr a bom ritmo".
Na mesma nota o grupo apontava que também já tinha reunido com a delegação regional do Norte da DECO - Defesa do Consumidor, bem como com a Junta de Freguesia de Alfena e que iria pedir reuniões com os partidos políticos representados na Assembleia da República, bem como com a Infraestruturas de Portugal.