A VianaPolis avançou com uma nova ação em Tribunal a requerer o ressarcimento daquela sociedade em 845 mil euros pelos moradores do prédio Coutinho. É o terceiro processo da ofensiva judicial da empresa contra os últimos moradores (e seus representantes na Justiça) que, no verão passado, se recusaram abandonar o Edifício Jardim (prédio Coutinho) de Viana do Castelo.
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Na semana "negra", que se seguiu ao fim do prazo para saída voluntária, em 24 de junho, em que os proprietários continuaram a ocupar seis frações, os responsáveis da empresa e o Ministro do Ambiente declararam publicamente que estes iriam responder pelos seus atos em tribunal. Tanto pela "ocupação ilegal" do imóvel, como pelo prejuízo financeiro causado e pelas suas declarações "caluniosas e difamatórias" (e dos seus advogados) contra a VianaPolis.
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As queixas-crime já começaram a dar entrada no Tribunal de Viana do Castelo. A última, por calúnia e difamação, entrou a 23 de dezembro e tem como alvo os dois advogados, representantes dos moradores, Velloso Ferreira e Magalhães Sant'Ana, e dezanove proprietários.
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O processo tem como autores a sociedade VianaPolis e os seus administradores Tiago Delgado e José Maria Costa, este último também presidente da Câmara de Viana do Castelo.
Entretanto, nove moradores do Coutinho começaram a ser ouvidos em dezembro no Tribunal de Viana, no âmbito de uma outra queixa-crime apresentada a 5 de julho pela VianaPolis por desobediência e usurpação de imóvel.