<p>Dezenas de crianças de S. Pedro do Sul estão a ser atingidas pela doença da bofetada. Uma virose benigna. Duas professores da EBI de Santa Cruz da Trapa, grávidas, meteram baixa, por precaução, temendo o contágio do feto.</p>
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O vírus da bofetada, como também é conhecido, é assim designado por provocar o aparecimento de manchas vermelhas no rosto das crianças como se elas tivessem sido esbofeteadas. O vermelhão acaba por espalhar-se aos braços e pernas sem consequências graves.
A presidente do Conselho Executivo da Escola Básica Integrada de Santa Cruz da Trapa, Graça Rodrigues, confirmou que as docentes, uma delas mãe de uma das crianças afectadas, já regressaram às aulas, após a baixa preventiva aconselhada pelo médico.
Graça Rodrigues informa que o estabelecimento de ensino foi alertado, há cerca de três semanas, para um caso confirmado da doença da bofetada. "Houve outra situação, com diagnóstico inconclusivo, e mais dois casos em crianças do jardim-de-infância que pertencem ao mesmo agrupamento", esclareceu.
"A escola não tomou quaisquer medidas, porque o médico informou uma das docentes de que a doença é benigna. Apenas aconselhou prudência às grávidas", acrescentou Graça Rodrigues.
"Os miúdos apareceram com vermelhidão na face que, gradualmente, passou aos membros superiores e inferiores. Foi-nos dito que quando as manchas aparecem, já não há lugar a contágio", explicou Agostinho Martins, também membro do Conselho Executivo.
A delegada de saúde de S. Pedro do Sul, Isabela Almeida, confirmou à Lusa que a doença já afectou dezenas de crianças, nos últimos meses, mas tranquilizou os pais e encarregados de educação para os efeitos benignos da doença.
"É apenas uma virose, que se transmite através das gotículas de saliva, mas que não tem consequências graves, apenas o rubor da face, que depois passa para os membros superiores e inferiores".
A Câmara de S. Pedro do Sul está a acompanhar a situação.
