Marcelo Rebelo de Sousa apareceu em Mafra a seguir ao almoço e empolgou a assistência, entre as frases de acusação a José Sócrates – o primeiro-ministro mente e mente tantas vezes, que até se esquece que mente” – e os apelos à unidade em torno de uma liderança social-democrata forte capaz de vencer as próximas legislativas com maioria absoluta.
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O ex-líder pediu ainda que o PSD se baseie em “gente séria” que não tenha subido no partido “com compadres ou padrinhos”, com uma carreira profissional sólida, em suma, que não seja constituído apenas por aparelhistas.
“Os partidos de Poder têm de voltar às suas origens populares” exortou. Porque os portugueses perderam a confiança nos partidos e nos políticos e preferem o voluntariado à militância partidária.
O antigo líder disse que “este é o momento para PSD ultrapassar as guerras recentes” e apelou à unidade do partido para “regenerar” o país: “O partido precisa de todos e mesmo todos podemos não ser suficientes” para a tarefa que Portugal tem pela frente.
“Nós acreditamos nos portugueses, nós acreditamos nos ‘Samaragos’ e nos ‘Cristianos Ronaldos’”.
A intervenção mereceu aplausos de pé dos congressistas.