A primeira parte dos trabalhos da Convenção Nacional do PS, que decorre hoje, domingo, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, encerrou com os presentes a cantarem os "parabéns a você" ao secretário-geral, José Sócrates, no dia do seu 52º aniversário.
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O "mote" para o momento festivo foi dado pelo cabeça-de-lista do PS pelo círculo eleitoral de Lisboa, Jaime Gama, o último orador antes da pausa para o almoço, que na sua intervenção lembrou o aniversário do "jovem" líder socialista, nascido em Vilar de Maçada, Alijó (distrito de Vila Real) a 06 de Setembro de 1957.
O líder do PS, vestido informalmente - com "jeans" e sem gravata - agradeceu com uma vénia à plateia, que terá de aguardar pelo final da convenção, cerca das 20:00, para ouvir o secretário-geral.
Iniciada com cerca de uma hora de atraso em relação ao horário previsto - às 12:00, e não às 11:00 -, a convenção que assinala o arranque da campanha socialista para as eleições legislativas de 27 de Setembro e autárquicas de 11 de Outubro teve uma primeira parte muito curta, de menos de hora e meia, mas já com intervenções de alguns "pesos pesados" do partido, casos do autor do programa de governo, António Vitorino, do presidente do PS, Almeida Santos, e de Jaime Gama.
Na sua intervenção, António Vitorino repudiou as acusações de "asfixia democrática", defendendo que nunca nenhum partido dialogou tanto com a sociedade civil como o PS, apontando designadamente o Fórum "Novas Fronteiras", que coordena.
Por seu lado, Jaime Gama defendeu que nas próximas eleições está em causa a existência de um Governo prossiga o reformismo e nunca claudique perante os "pequenos baronetes" das corporações.
O primeiro orador da convenção foi o líder da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) do PS, Joaquim Raposo, que advertiu os socialistas para se preparem para uma "campanha dura", em que "valerá tudo" por parte da oposição, dando como exemplo o caso da TVI.
Da parte da tarde, vários ministros do actual governo irão subir ao palco do Coliseu, durante aproximadamente cinco horas de intervenções, que culminarão com a de José Sócrates.
