O Supremo Tribunal espanhol rejeitou o recurso de Luís Figo contra a sentença proferida por uma instância inferior e impôs ao ex-futebolista internacional português o pagamento de 2,4 milhões de euros relativos a IRS de 1997 a 1999. Figo já desmentiu, em comunicado, a dívida ao Fisco espanhol.
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A sentença do Supremo Tribunal proferida a 13 de março, que apenas foi tornada pública esta quarta-feira, determina que Figo, antigo jogador do F.C. Barcelona e do Real Madrid, terá que liquidar as importâncias de 662.300,17 euros; 960.057,69 euros e 834.260,10 euros, referentes a IRS por regularizar dos anos 1997, 1998 e 1999, respetivamente.
O Supremo espanhol rejeitou os argumentos aduzidos pela defesa de Figo, considerando que a sentença de 2008 não apresenta "incongruências ou contradições", antes expondo "com razoabilidade e de forma suficientemente clara as suas conclusões".
Figo desmente dívida
O antigo futebolista Luís Figo disse, esta quarta-feira, não ter qualquer dívida para com o Fisco espanhol, esclarecendo que a rejeição do seu recurso pelo Supremo Tribunal daquele país se trata, apenas, da "denegação da impugnação apresentada".
Luís Figo esclarece que "não há qualquer condenação, nem qualquer imposto em falta ou em dívida, nem qualquer pagamento devido", em comunicado enviado à Lusa.
Segundo o antigo internacional português, os valores referidos no seu recurso judicial, relativos aos anos entre 1997 e 1999 (período ao serviço do Barcelona), foram pagos "integralmente" em 2002.
Os 2,4 milhões de euros a que se refere a decisão do Supremo foram pagos há aproximadamente 10 anos, mas essa liquidação mereceu, na altura, um entendimento diverso de Figo, que decidiu impugnar "o que era defendido pelo Fisco espanhol".
Na nota, Luís Figo "reitera e assegura que nada tem a pagar ao Estado espanhol e que tem todas as suas obrigações fiscais totalmente regularizadas".
E esclarece: "O que resulta da decisão do Supremo Tribunal é a denegação da impugnação apresentada, o que nada tem que ver com uma condenação no pagamento de um imposto".
O Supremo Tribunal espanhol rejeitou hoje o recurso de Luís Figo contra uma sentença proferida, em 2008, por uma instância inferior.
A instância superior rejeitou os argumentos aduzidos pela defesa do ex-jogador, considerando que a sentença de 2008 não apresenta "incongruências ou contradições", antes expondo "com razoabilidade e de forma suficientemente clara as suas conclusões".