O Papa manifestou, esta sexta-feira, "forte preocupação pela atual situação de guerra" e apelou à paz na Faixa de Gaza, ao falar com o ex-chefe de Estado israelita Shimon Peres e o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas.
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Francisco, que "telefonou pessoalmente" a Peres e Abbas, disse que "este clima de hostilidade, ódio e de sofrimento crescente entre os dois povos causa numerosas vítimas e uma situação de emergência humanitária", de acordo com um comunicado do Vaticano.
Como na recente peregrinação à Terra Santa, no final de maio, o Papa pediu a "todas as partes implicadas e a todos aqueles que têm responsabilidades, a nível local e internacional, que se empenhem para pôr fim às hostilidades". Francisco afirmou querer "uma trégua, a paz e a reconciliação dos corações", acrescenta.
No domingo passado, na tradicional oração do Angelus, na praça de São Pedro, o Papa tinha já exigiu "gestos concretos para construir a paz", quando a operação militar israelita "Margem Protetora" contra o movimento de resistência islâmico Hamas não tinha ainda atingido a amplitude das últimas 24 horas, com o início da ofensiva terrestre.
A 8 de junho, Francisco realizou uma oração comum, no Vaticano, com Shimon Peres e Mahmud Abbas.
Israel decidiu dar início a uma incursão terrestre na Faixa de Gaza para pôr fim ao lançamento de foguetes pelos Hamas e outros grupos armados palestinianos e destruir a rede de túneis entre o enclave palestiniano e território israelita.
A ofensiva aérea começou a 8 de julho.