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Esta segunda-feira foi mais um dia de guerra na Ucrânia. O calendário avança. E avança com ele o número de mortos, de feridos, de refugiados, de dramas que o tempo jamais irá sarar. Vença quem vencer, perca quem perder. Perdemos todos. Todos.
O dia 26 do conflito amanheceu com a notícia de mais bombas russas a explodir em Kiev. O Kremlin prossegue os seus intentos com frieza siberiana, como confirmou a Amnistia Internacional, que diz ter provas de pelo menos 11 ataques potencialmente criminosos e violadores dos direitos humanos. A União Europeia, por sua vez, acusa a Rússia de "crime de guerra em massa" em Mariupol. Enquanto isso, o primeiro-ministro de Israel, que tenta mediar o conflito, diz que as negociações estão a avançar, mas ainda se encontram longe de um cessar-fogo.
E nem mesmo as boas notícias - como a que dá conta de David Beckham ter cedido a conta de Instagram a uma médica ucraniana ou a que revela que a menina que cantou um tema do "Frozen" num bunker de Kiev atuou num concerto solidário na Polónia - conseguem amenizar os sucessivos pesadelos que nos deixam em ruínas.
Noutra latitude, esta segunda-feira também foi de luto. Um avião com 132 pessoas a bordo caiu no sudoeste da China. Ainda neste dia, ficamos a saber que a Scotland Yard vai arquivar o caso Maddie - após 11 anos de investigação e mais de 15 milhões de euros depois, ninguém deverá ser acusado.
Por cá, o agente da PSP que foi agredido na madrugada de domingo, quando tentava impedir desacatos à porta de uma discoteca em Lisboa, morreu "vítima das graves lesões cerebrais que sofreu".
Amanhã, terça-feira, celebra-se o Dia Mundial da Água. Daqui a pouco, antes de deitar os miúdos, mostre-lhes, no TAG, como a água é um recurso valiosíssimo e finito.
E que a noite de sono seja de sonhos e de fantasia. Ao contrário dos dias. Boa noite. Boa semana.