A cidade do Funchal está em situação caótica com casas inundadas, estradas interrompidas por lama, árvores e pedregulhos, pontes destruídas e comunicações difíceis, sem que os bombeiros consigam dar resposta a tantos pedidos de ajuda.
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A agência Lusa observou no cento da cidade a destruição causada pela tempestade que assolou o sul da ilha e que provocou aluimentos de terras e cheias que causaram, pelo menos, 31 mortos e 63 feridos.
Na Estrada Lusobrasileira, uma zona de moradias em declive, perto da qual habita o presidente do governo regional, é visível a destruição nas casas e na via, provocada por enxurradas e deslizamentos de terras.
Em várias avenidas no centro do Funchal encontram-se árvores, lama, água e pedregulhos a impedir a circulação automóvel.
Observam-se também muitos automóveis destruídos, como se tivessem sido prensados, pela água ou por derrocadas.
Segundo fonte dos bombeiros, muitas habitações tiveram de ser evacuadas, assim como dois centros comerciais que ficaram inundados.
A ponte que ligava a rua Fernão Ornelas ao Mercado dos Lavradores foi destruída pela força da água da ribeira que galgou o seu leito, tal como tem acontecido noutros pontos da ilha assolados pela tempestade.
Os bombeiros não conseguem atender todos os pedidos de socorro que recebem pois todos os seus meios estão dispersos pela cidade e arredores.
A Proteção Civil está reunida desde o início da tarde mas ainda não conseguiu divulgar informação actualizada pois os acontecimentos sucedem-se dado que a chuva continua a cair com força
O aeroporto da ilha da Madeira está encerrado e as ligações marítimas com o exterior canceladas.