Milhares de pessoas juntaram-se, esta sexta-feira, nas ruínas das cidades maias para celebrar um novo ciclo de vida. Os líderes maias da atualidade já tinham dito que 21 de dezembro de 2012 marcava o fim de um ciclo do calendário e o início de outro, não o fim do Mundo. O relógio do Planeta continua a contar.
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O climax deste anúncio aconteceu esta sexta-feira no México, onde milhares de pessoas, entre místicos, hippies e errantes espirituais se reuniram nas ruínas das cidades maias para celebrar o novo ciclo do calendário Maia, ignorando os anúncios do fim do mundo.
Vestidos com roupas vistosas e brilhantes, bailarinos indígenas invocaram o deus serpente junto das ruínas de Chichen Itza enquanto outros pediam o início de uma "era de ouro" para a humanidade.
Enquanto no México se celebra o encerramento do 13.º bak'tun - um período de 400 anos - no longo calendário 5125 anos dos Maias, outras pessoas assumem esta data como um prenúncio de fim do mundo.
Por entre receios mais ou menos sérios, os peritos na cultura Maia, cientistas e até a agência espacial norte-americana, a Nasa, multiplicaram-se em explicações de que os Maias não previam o fim do mundo e que não há nada que justifique preocupações.
O Observatório Astronómico de Lisboa programou também para esta sexta-feira uma palestra com Rui Agostinho, integrada nas "Noites no Observatório" com o tema "Maias 2012: O Fim dos Tempos?". A palestra será difundida ao vivo pela Internet neste endereço.