A TAP cancelou o voo Lisboa-Bissau, marcado para as 22.10 horas desta sexta-feira, por razões de segurança e desconhecimento da situação no terreno.
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"O voo foi cancelado por razões de segurança", avançou um porta-voz da companhia aérea, referindo-se às movimentações militares naquele país, que atacaram a residência do primeiro-ministro e candidato presidencial Carlos Gomes Júnior e ocuparam vários postos estratégicos da capital da Guiné-Bissau.
"Há um desconhecimento da situação real no terreno", acrescentou, sublinhando que a empresa não pode pôr em causa "a segurança de passageiros ou de tripulantes".
O próximo voo para aquela cidade está marcado para domingo, sendo que a sua manutenção será decidida consoante a evolução da situação, concluiu.
A capital da Guiné-Bissau foi palco, na noite de quinta-feira, de movimentações militares, na véspera do início da campanha eleitoral para a segunda volta das eleições presidenciais, boicotada pelo segundo candidato mais votado, Kumba Ialá.