Os bombeiros municipais do Funchal recolheram até ao momento 17 cadáveres, mas este número pode subir pois muitas casas e carros estão soterrados e a circulação automóvel no centro da cidade continua a ser impossível, disse o presidente da câmara.
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Em declarações à agência Lusa, Miguel Albuquerque, garantiu que "neste momento todo o pessoal está na rua, todas as empresas de construção civil da Madeira estão a trabalhar na remoção dos destroços e inertes em todas as frentes das ribeiras e no centro do Funchal".
O autarca salientou que "todo o pessoal está mobilizado no apoio às zonas altas da cidade, sobretudo Santo António e Monte".
"Temos 17 cadáveres confirmados, neste momento, mas é muito provável que continuem a aparecer corpos", adiantou, mencionando existirem muitos casos de casas e carros soterrados.
Miguel Albuquerque acrescentou que mais de uma centena de pessoas foi realojada nos centros de abrigo e que os trabalhos de limpeza vão continuar.
O autarca destacou que "o acesso ao centro da cidade é impraticável", apesar de considerar ser "normal que as pessoas venham ver as suas lojas e estabelecimentos que foram afetados", mas só podem fazê-lo a pé.
Miguel Albuquerque apelou a essas pessoas que circulam na cidade para que "não se concentrem junto das zonas de trabalho, ao pé das máquinas, porque basta uma pedra ser expelida para causar um acidente".