Francisco Louçã visitou demoradamente, esta quarta-feira, o centro de Saúde de Loulé, o momento certo para defender as virtualidades do SNS e atacar o PS e o PSD.
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"Veja-se que o PSD veio defender a hipótese de gestão privada dos centos de saúde e o PS, logo a 10 de Maio pela voz da ministra da Saúde, Ana Jorge, avançou com a notícia de que ia adoptar o sistema", frisou Louçã depois de visitar a unidade.
Acompanhado pelo director do centro, Carlos Sousa, e pela deputada eleita por Faro Cecília Honório, o líder do BE visitou os vários serviços da unidade que luta com falta de médicos.
Neste momento, Quarteira tem falta de médicos de família e uma população que cresce imenso no verão. Para resolver esta carência o BE propõe que em relação aos 1500 alunos de Medicina a estudar do estrangeiro se assegure um contrato para fazerem o internato em Portugal. A contrapartida a essa formação seria a obrigação de permanência no SNS durante alguns anos.
Louçã sai em defesa de CTT públicos
Depois da Saúde, os Correios. O líder do BE visitou os CTT do Cercal, Santiago do Cacém, para defender que estes se devem manter públicos.
Numa pequena estação onde a chefe é a única funcionária, Louçã tinha à sua espera Hernâni Santos - o director da Rede de Serviço ao Cliente - que lhe garantiu que não estava em causa o encerramento dos CTT do Cercal.
O responsável dos CTT disse que a estação atendia cerca de 130 pessoas por dia e só quando esse número baixa para 40 ou 50 é que os CTT procuram estabelecer parcerias.
À saída, o líder do BE voltou a defender a necessidade de se manter os CTT no perímetro público e lembrou que numa terra como Odemira EDP e PT deixaram de estar presentes mal foram privatizadas.