A chanceler alemã Angela Merkel pediu à China e à Índia para que façam mais em matéria de redução de gases com efeito de estufa, porque entende que só assim será possível chegar a um acordo sobre o clima na Cimeira de Copenhaga.
Corpo do artigo
Em declarações à televisão pública ZDF, Merkel lembrou hoje, terça-feira, que o objectivo da conferência de Copenhaga, que começou segunda-feira, deverá ser conseguir um acordo internacional que limite o aquecimento no máximo até dois graus até 2050".
Para a responsável alemã, "todo o mundo deve fazer mais, mas sobretudo os países como a China e como a Índia, que actualmente não aceitam o objectivo dos dois graus".
Os países da União Europeia há acordaram em reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, responsável pelo aquecimento do planeta, em 20 por cento até 2020 e em 30 por cento caso os outros países aceitem também fazer mais pela Terra.
Lembrando que nenhum país sozinho consegue salvar o Planeta, a chanceler sublinhou a importância de haver um "esforço internacional" de todos.
Delegações de 192 países estão reunidas até 18 de Dezembro em Copenhaga naquele que é já considerado o maior e mais importante encontro de sempre sobre o clima. O objectivo é chegar a um consenso em relação a um texto para um acordo legalmente vinculativo, que concretize os objectivos necessários para assegurar que o aquecimento global não será superior a dois graus centígrados em relação à era pré-industrial.
Está confirmada a presença de mais de cem chefes de Estado e de Governo na conferência de Copenhaga, convocada pela ONU, a que também assistirão cerca de 15 mil delegados e o próprio secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon. O primeiro-ministro português, José Sócrates, participará na cimeira.